• Jesus é o Messias?

Um estudo autêntico das profecias messiânicas
só pode nos conduzir a Jesus?

Jesus é o Messias, o escolhido, o cumprimento da Palavra de Deus; se não for ele, não haverá então, o cumprimento das profecias. Se há um único homem capaz de cumprir as profecias, este é Jesus.

Achei muito interessante a declaração de um rabino (no livro, um personagem fictício) sobre o Messias, no seriado “Deixados para trás”. Na narrativa, este se encontrava vivendo o período mais negro da história, a Grande Tribulação, e havia se convertido após estudar as profecias por três anos, e ouvir uma pregação das “duas testemunhas”. Vejam:

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-- Após uma breve apresentação de si mesmo e do processo pelo qual ele e sua equipe fizeram a pesquisa, Ben-Judá começou sua explanação com uma promessa. “Cheguei à conclusão de que podemos conhecer, sem sombra de dúvida, a identidade de nosso Messias. Nossa Bíblia apresenta claras profecias, pré-requisitos e prognósticos que apenas uma pessoa da raça humana poderia cumprir. Acompanhem meu raciocínio e vejam se os senhores chegam à mesma conclusão que eu, e assim veremos se o Messias é um ser real, se ele já veio ou se ainda virá”.
O rabino Ben-Judá contou que ele e sua equipe passaram quase todo o primeiro ano da pesquisa confirmando a veracidade dos estudos do falecido Alfred Edersheim, um professor de línguas e conferencista de Grinfield sobre a Septuaginta [Versão bíblica dos Setenta sábios: tradução do Velho Testamento do hebraico para o grego].

Edersheim postulou que havia 456 passagens messiânicas nas Escrituras, amparadas por mais de 558 referências procedentes dos mais antigos escritos rabínicos.
Bem — prosseguia o rabino — prometo não aborrecer os senhores com estatísticas, mas permitam-me dizer que muitas daquelas passagens proféticas são repetitivas e algumas, obscuras. No entanto, com base em nosso estudo meticuloso, acreditamos que haja pelo menos 109 profecias separadas e distintas, as quais o Messias deve cumprir. Para tanto, faz-se necessário que o Messias seja um homem fora do comum e leve uma vida inusitada, o que elimina todos os impostores. Não tenho tempo nesta hora de que disponho para explicar todas as 109 profecias, é claro, mas vou abordar algumas mais óbvias e específicas. Consultamos um matemático e lhe perguntamos qual seria a probabilidade de 20 das 109 profecias serem cumpridas por um único homem. A resposta foi a seguinte: uma em um quatrilhão e cento e vinte e cinco trilhões!”.

A seguir, o Dr. Ben-Judá forneceu um exemplo brilhante de como identificar facilmente alguém por meio de apenas algumas características. — A despeito dos bilhões de pessoas que ainda povoam este planeta, os senhores podem enviar-me um cartão postal pelo correio, contendo apenas algumas indicações, e eu serei a única pessoa a recebê-lo. Se enviarem o cartão para Israel, os senhores estarão eliminando todos os outros países do mundo. Se o cartão indicar Jerusalém, as possibilidades serão mais restritas ainda. Os senhores estarão reduzindo as possibilidades a uma pequena fração se o cartão for enviado a uma determinada rua, a um determinado número, a um determinado apartamento. E, se o cartão contiver meu nome completo, serei distinguido no meio de bilhões de pessoas. Creio que as profecias a respeito do Messias fazem o mesmo. Elas eliminam, eliminam, eliminam até que uma única pessoa seja capaz de cumpri-las.

O Messias não se restringe a apenas algumas características de identificação — dizia Ben-Judá. Nós, os judeus, estamos aguardando por ele, orando por ele, ansiando por sua chegada há séculos e, mesmo assim, paramos de estudar as várias indicações legítimas contidas em nossas Escrituras. Ignoramos muitas delas e escolhemos outras, a ponto de estarmos agora à procura de um líder político que corrija os erros, traga justiça e prometa a paz”.
Alguns acreditam que o Messias restaurará as construções, deixando-as como eram nos gloriosos dias de Salomão — prosseguia o rabino Ben-Judá. — Outros acreditam que o Messias fará novas todas as coisas, anunciando um novo reino diferente de todos os que já vimos. Até mesmo as próprias profecias nos dizem o que o Messias fará. Vamos examinar algumas delas durante o tempo restante”.
O Dr. Ben-Judá estava sentado na extremidade da mesa onde ele espalhara as centenas de páginas de sua pesquisa.

A câmera focalizava, ora de longe, ora de perto, seus traços expressivos. — A primeira e genuína qualificação do Messias, aceita por nossos estudiosos desde o início, é que ele devia nascer da semente de uma mulher, e não da semente de um homem como todos os outros seres humanos. Sabemos agora que as mulheres não possuem "semente". O homem fornece a semente para fertilizar o óvulo da mulher. Portanto, trata-se de um nascimento sobrenatural, conforme predito em Isaías 7.14: "Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel”. O nosso Messias deve nascer de uma mulher e não de um homem porque ele deve ser íntegro. Todos os outros seres humanos nascem da semente de seu pai, e a semente pecaminosa de Adão é passada a eles. Não acontece o mesmo com o Messias, nascido de uma virgem.

O nosso Messias deve pertencer a uma linhagem extremamente rara. A mulher que o gerar deve pertencer a uma linhagem que inclua muitos pais de Israel. O próprio Deus eliminou bilhões de pessoas dessa linhagem seleta para que a identidade do Messias fosse inequívoca. Primeiro, Deus eliminou dois terços da população mundial quando escolheu Abraão, que era descendente de Sem, um dos três filhos de Noé. Dos dois filhos de Abraão, Deus escolheu apenas Isaque, eliminando metade da descendência de Abraão. Um dos dois filhos de Isaque, Jacó, recebeu a bênção, mas passou-a a apenas um de seus doze filhos, Judá. Com isso, foram eliminados milhões de outros filhos em Israel. Anos depois, o profeta Isaías destacou o rei Davi como outro ascendente do Messias que havia de vir, predizendo que ele seria uma "raiz de Jessé". O pai de Davi, Jessé, era filho de Judá. O Messias, de acordo com o profeta Miquéias, deve nascer em Belém. – O rabino consultou suas anotações e leu:

— "E tu, Belém Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.
o rabino Ben-Judá prosseguia. — Quando criança, o Messias irá para o Egito, porque o profeta Oséias 11.1 diz que Deus o chamará do Egito. Isaías 9.1,2 menciona que o Messias evangelizará a maior parte do tempo na Galiléia. Uma das profecias de que nós, os judeus, não gostamos e tendemos a ignorar é que o Messias será rejeitado por seu próprio povo. Isaías profetizou que ele seria "desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso" (Is 53.3).

O rabino olhou para seu relógio. “Meu tempo está se esgotando — ele disse — portanto, desejo abordar rapidamente mais algumas profecias e contar-lhes a que conclusão cheguei. Isaías e Malaquias predizem que o Messias será precedido de um mensageiro. O salmista disse que o Messias seria traído por um amigo. Zacarias disse que o Messias seria traído por trinta moedas de prata. E complementa dizendo que o povo verá aquele a quem eles perfuraram. O salmista profetizou que eles "estão me olhando e me encarando. Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica lançam sortes" (Salmo 22.17,18). E posteriormente o salmista profetizou que "ele preserva todos os meus ossos; nem um deles será quebrado" (Salmo 34.20). Isaías diz que "designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte, posto que nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca" (Is 53.9).

Os Salmos dizem que ele ressuscitaria. Se eu tivesse mais tempo, poderia falar de outras dezenas de profecias das Escrituras hebraicas que indicam as qualificações do Messias. No final deste programa, deixarei um número de telefone para que os senhores possam solicitar o material impresso deste nosso estudo. Mediante este estudo os senhores ficarão plenamente convencidos de que apenas uma única pessoa poderia qualificar-se para ser o Ungido de YHWH. Permitam-me encerrar dizendo que estes três anos de pesquisas sobre os escritos sagrados de Moisés e dos profetas foram os mais gratificantes de minha vida. Recorri a livros históricos e outros escritos sagrados, inclusive o Novo Testamento dos gentios, vasculhando cada registro que pude encontrar para saber se alguém chegou a preencher todas os requisitos messiânicos.

Será que houve alguém nascido de uma virgem em Belém, descendente do rei Davi e vindo da linhagem de Abraão, levado para o Egito, chamado de volta para evangelizar na Galiléia, precedido de um mensageiro, rejeitado pelo próprio povo de Deus, traído por trinta moedas de prata, perfurado sem que nenhum osso fosse quebrado, enterrado com o rico e ressuscitado? De acordo com Daniel, o maior de todos os profetas hebreus, decorreriam exatamente 483 anos entre o decreto para a reconstrução do muro e da cidade de Jerusalém em "tempos difíceis" antes que o Messias removesse os pecados do povo.
Ben-Judá olhava diretamente para a câmera. “Exatamente 483 anos após a reconstrução de Jerusalém e de seus muros, Jesus Cristo de Nazaré ofereceu-se para a nação de Israel. Para regozijo do povo, ele entrou na cidade montado num jumentinho, como o profeta Zacarias havia predito: "Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta”.

POR FIM, O BEM-JUDÁ DECLAROU:
Jesus Cristo é o Messias! — concluiu o rabino. — Não pode haver outra opção. Cheguei a esta conclusão, mas tive receio de manifestar-me, e quase perdi a oportunidade. Jesus veio para arrebatar sua igreja, para levar seus escolhidos para o céu, conforme ele disse que faria. Eu não fui um dos escolhidos porque vacilei. Porém, desde então, eu o aceitei como meu Salvador”.